O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) recebeu nesta terça-feira (17/5/22) mensagem do governador com o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023. De autoria de Romeu Zema (Novo), o Projeto de Lei (PL) 3.723/22 estabelece as diretrizes para os Orçamentos Fiscal e de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado para o exercício de 2023.
Na proposta, estima-se uma receita de aproximadamente R$ 114,6 bilhões frente à despesa total para 2023 de R$ 125,6 bilhões. Nessa perspectiva, o deficit previsto para o próximo exercício é de R$ 11 bilhões, conforme exposição de motivos da Secretária de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).
Na fundamentação, o governador afirma que permanece a difícil tarefa de equilibrar os gastos públicos com a arrecadação, mesmo num contexto de rigidez orçamentária - aproximadamente 97% da receita fiscal estão vinculadas em dotações de caráter obrigatório.
A mensagem aponta que, em 2021, a economia apresentou sinais de recuperação, especialmente devido ao avanço da vacinação contra o coronavírus e a consequente redução do isolamento social e da restrição de mobilidade. “Somado à vitalidade do setor agropecuário, o segmento de serviços, muito afetado pela pandemia em 2020 e 2021, revelou importante recuperação em 2022”, destaca.
No entanto, afirma o texto, o setor industrial ainda se mostra fragilizado pelos obstáculos causados pela pandemia nas cadeias globais de insumos e pela ampliação das dificuldades de comércio, assim como pelo aumento de preços de energia.
Nesse contexto, continua a mensagem, a economia global demonstrou boa capacidade de recuperação em função dos estímulos monetários e fiscais, respondendo positivamente nos países desenvolvidos e nos emergentes. Por sua vez, a economia brasileira tem se restabelecido em sintonia com a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Ao registrar alta de 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País compensou a queda em 2020 diante da Covid-19, de acordo com a avaliação do Governo de Minas. Além disso, abriu caminho para o retomo a uma trajetória sustentada de crescimento em 2022 e nos anos seguintes.
No início de 2022, os impactos remanescentes da pandemia ainda tornam os cenários nacional e internacional desafiadores para realização de projeções socioeconômicas para o triênio 2023-25. O documento avalia que permanece incerto o nível de dificuldade quanto à previsão de duração e superação da pandemia e os reflexos sobre as atividades econômicas global e doméstica e seus impactos sociais.
Fonte: ALMG
Foto: Sarah Torres
O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) recebeu nesta terça-feira (17/5/22) mensagem do governador com o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023. De autoria de Romeu Zema (Novo), o Projeto de Lei (PL) 3.723/22 estabelece as diretrizes para os Orçamentos Fiscal e de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado para o exercício de 2023.
Na proposta, estima-se uma receita de aproximadamente R$ 114,6 bilhões frente à despesa total para 2023 de R$ 125,6 bilhões. Nessa perspectiva, o deficit previsto para o próximo exercício é de R$ 11 bilhões, conforme exposição de motivos da Secretária de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).
Na fundamentação, o governador afirma que permanece a difícil tarefa de equilibrar os gastos públicos com a arrecadação, mesmo num contexto de rigidez orçamentária - aproximadamente 97% da receita fiscal estão vinculadas em dotações de caráter obrigatório.
A mensagem aponta que, em 2021, a economia apresentou sinais de recuperação, especialmente devido ao avanço da vacinação contra o coronavírus e a consequente redução do isolamento social e da restrição de mobilidade. “Somado à vitalidade do setor agropecuário, o segmento de serviços, muito afetado pela pandemia em 2020 e 2021, revelou importante recuperação em 2022”, destaca.
No entanto, afirma o texto, o setor industrial ainda se mostra fragilizado pelos obstáculos causados pela pandemia nas cadeias globais de insumos e pela ampliação das dificuldades de comércio, assim como pelo aumento de preços de energia.
Nesse contexto, continua a mensagem, a economia global demonstrou boa capacidade de recuperação em função dos estímulos monetários e fiscais, respondendo positivamente nos países desenvolvidos e nos emergentes. Por sua vez, a economia brasileira tem se restabelecido em sintonia com a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Ao registrar alta de 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País compensou a queda em 2020 diante da Covid-19, de acordo com a avaliação do Governo de Minas. Além disso, abriu caminho para o retomo a uma trajetória sustentada de crescimento em 2022 e nos anos seguintes.
No início de 2022, os impactos remanescentes da pandemia ainda tornam os cenários nacional e internacional desafiadores para realização de projeções socioeconômicas para o triênio 2023-25. O documento avalia que permanece incerto o nível de dificuldade quanto à previsão de duração e superação da pandemia e os reflexos sobre as atividades econômicas global e doméstica e seus impactos sociais.
Fonte: ALMG
Foto: Sarah Torres